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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Mercedes apresenta inédita picape Classe X

Mercedes apresenta inédita picape Classe X



A Mercedes-Benz acaba de apresentar, na Suécia, a primeira picape média de sua história. Batizado de Classe X, o novo modelo foi mostrado como um protótipo, mas em versão muito próxima à que será produzida em série, inclusive na Argentina, de onde será exportada também para o Brasil, entre outros países da América Latina.

Fruto de uma parceria ente a Mercedes e o Grupo Renault-Nissan, a Classe X será lançada primeiramente nos mercados europeu, australiano e sul-africano, até o fim do ano que vem. A produção será concentrada na fábrica da Nissan em Barcelona, na Espanha.

O modelo ficará sob o guarda-chuva da divisão de vans da marca, mas, diferentemente da Vito e da Sprinter, que também são feitas na planta da Mercedes em Buenos Aires, a picape que será vendida no Brasil será produzida na fábrica da Renault em Córdoba (Argentina). As primeiras unidades deverão sair da linha de montagem a partir de 2018.

Com cabine dupla e capacidade para levar cinco ocupantes, o modelo terá, na versão de topo, motor V6 turbodiesel. A marca não divulgou dados de potência, mas uma das possibilidades é a adoção do propulsor do Classe S, de 258 cv. O câmbio deverá ser automático de sete velocidades. Haverá também motores quatro cilindros a gasolina e diesel, ambos turbo, associados a um câmbio manual e fornecidos pela Nissan.

A tração será 4x4 com gerenciamento eletrônico inclusive para o bloqueio do diferencial traseiro. A capacidade de carga é de 1,1 tonelada e a força de tração, de até 3,5 toneladas. A suspensão dianteira e McPherson e a traseira é independente com cinco braços. O balanço dianteiro é curto e o traseiro, bem alongado. O chassi, por sua vez, é convencional, do tipo escada, como o utilizado na S10 e na Ranger, por exemplo.


Mas, diferentemente dos utilitários de Chevrolet e Ford, entre outros, o modelo da Mercedes será focado em consumidores que querem uma picape mais para desfilar que para carregar peso. Não que a Classe X não possa aguentar o tranco, mas o objetivo da marca é seduzir quem deseja esse tipo de veículo para uso mais, digamos, particular, com um carro de passeio.

A fabricante informa que esse tipo de consumidor busca um veículo capaz de combinar as aptidões de um verdadeiro utilitário com as características de automóveis de passeio, com bons níveis de performance, segurança e conforto. Outro público-alvo são pessoas que até agora têm modelos como sedãs, utilitários-esportivos e vans.

Por isso o novo modelo terá acabamento requintado. Serão oferecidos, por exemplo, vários sistemas de auxílio ao motorista, como câmeras, sensores de obstáculos e radar. Diretor mundial da Mercedes-Benz Automóveis, Dieter Zetsche afirma que a Classe X criará um novo padrão em um segmento que está em expansão.

Haverá soluções e arquitetura elétrica e de telemática presente outros carros da marca, como os Classe C e Classe V, inclusive o Mercedes me connect, sistema por meio do qual é possível acessar a central de conectividade da picape seja pelo smartphone, tablet ou mesmo PC. Dá para, por exemplo, enviar endereços para o navegador GPS, saber onde o carro está estacionado ou mesmo checar o nível do reservatório de combustível, além de acompanhar as datas de revisão e o status de manutenção.




Também será possível ativer vários sistemas do carro por meio de gestos ou inserindo letras e caracteres por meio de uma tela igual à de smartphones. Outro destaque é o freio de estacionamento elétrico, ativado por um botão no console central.

A Mercedes também está desenvolvendo um programa específico para a Classe X, por meio do qual serão oferecidos vários tipos de acessórios. Entre os exemplos estão cobertura para caçamba e itens de personalização.

O modelo conceitual foi mostrado em duas versões: Powerful Adventurer, com visual aventureiro, Stylish Explorer, cujo apelo é mais requintado. No visual, a Classe X tem dianteira que remete às dos utilitários-esportivos da marca, com faróis embutidos nos para-lamas. As rodas de liga leve são de 22 polegadas, os pneus são de uso misto e os estribos estão integrados à carroceria.

Há saia na parte inferior do para-choque da frente e as caixas de roda proeminentes criam a sensação de que o modelo é mais largo e robusto. A grade do radiador tem uma barra única, que lembra a dos cupês da marca alemã.

A cabine é muito caprichada e revela que a nova picape terá acabamento repleto de revestimentos nobres, como couro, madeira, alumínio polido e escovado. Os difusores de ar internos são redondos e o quadro de instrumentos deverá ser virtual. Haverá ainda tela central sensível ao toque, além do touchpad, item disponível em boa parte dos modelos de luxo da marca.

A versão Powerful Adventurer tem 1,9 metro de altura. No protótipo apresentado pela marca há ainda guincho na dianteira e peças feitas de carbono. Diferentemente de todos os outros veículos da Mercedes-Benz, a picape não terá uma variante esportiva com a sigla AMG.

Mercado. Os mercados prioritários da nova picape são Europa. Brasil, África do Sul, Argentina e Austrália. Este último é, segundo informações da Mercedes, o maior consumidor mundial desse tipo de veículo, onde representa 14,1% da frota circulante. O modelo não será vendido nos Estados Unidos, já que lá o mercado é formado basicamente de picapes grandes e não médias.

Ainda de acordo com dados da fabricante, em segundo lugar está a Argentina, onde 11,6% dos veículos registrados são picapes que, ainda de acordo com dados da fabricante. Nos demais países, de cada oito modelos licenciados, há uma picape com capacidade para uma tonelada ou mais. No Brasil, a participação das picapes médias nas vendas totais é de quase 5%. Na Alemanha é de 0,5%, no Reino Unido, 1,3%, na Turquia, 1,4%, e na Rússia, 0,8%.

A Mercedes está de olho em cinco grupos de clientes potenciais. De acordo com a fabricante, trata-se de famílias que compram automóveis do segmento premium e usam picapes para ir ao trabalho, às compras, levar os filhos à escola e praticar atividades esportivas, além de viajar nos fins de semana e férias. Os principais mercados seriam Brasil, Argentina, Austrália e África do Sul.








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